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quinta-feira, 12 de março de 2015

STJ autoriza abertura de inquérito contra Pezão, Cabral e Viana

STJ autoriza abertura de inquérito contra Pezão, Cabral e Viana
Ex-chefe da Casa Civil de Cabral, Regis Fichtner também será investigado
O ministro Luiz Felipe Salomão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), autorizou a retirada de sigilo e a abertura de inquérito contra os governadores do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), e do Acre, Tião Viana (PT), e o ex-governador fluminense Sérgio Cabral, que estariam envolvidos na investigação da operação Lava Jato. Esta manhã, o ministro Salomão recebeu da Procuradoria-Geral da República os procedimentos judiciais contra os três. Além deles, o ex-chefe da Casa Civil de Sérgio Cabral, Regis Fichtner, também será investigado.
O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou em depoimento que arrecadou R$ 30 milhões em recursos desviados da Petrobras para caixa dois da campanha de Sérgio Cabral para governador e de Pezão para vice em 2010. Segundo o delator, os recursos para a campanha de Cabral e Pezão vieram de empresas que atuavam na obra do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).
De acordo com Paulo Roberto, o consórcio Compar, formado pelas empreiteiras OAS, Odebrecht e UTC, contribuiu com R$ 15 milhões. O restante foi pago por outras empresas, como Skanska, Alusa e UTC, disse o delator. O ex-diretor afirma que os pagamentos eram “propina”. Pezão e Cabral vão ser investigados num mesmo inquérito.
Já o governador do Acre, Tião Viana, é suspeito de ter recebido R$ 300 mil do esquema, conforme os delatores Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef.
Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou abertura de inquérito contra 49 investigados na operação Lava Jato, a maioria deles políticos com foro privilegiado.
Entre os investigados pelo Supremo estão o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

A participação de parlamentares nas irregularidades na Petrobras é investigada pela Justiça com base em depoimentos firmados sob delação premiada do ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef, no âmbito da Lava Jato, da Polícia Federal.
Fonte: Jornal do Brasil

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